TELEFONIA FIXA, O FIM DE UMA ERA?

Se você também rebobinava suas fitas cassete usando uma caneta Bic, saiba que o fim do telefone fixo também está próximo – assim como outros dinossauros da tecnologia: disquetes, walkman, pagers, cartuchos de videogame, telefones de disco, máquinas de escrever...
Não acredita? Eis a prova: conforme dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a telefonia fixa brasileira perdeu 712 mil linhas apenas no período de janeiro até julho de 2018. Pior: o derretimento da base atinge mais de 1 milhão de acessos (uma perda de 2,97%), se considerados 12 meses até o sétimo mês deste ano.
Do total de linhas ativas até julho, ainda segundo o balanço da Anatel, cerca de 23 milhões (mais de 57%) estão nas mãos das empresas donas de concessões do serviço. Das 712 mil linhas perdidas em 2018, quase todas (711 mil) saíram da conta das concessionárias. Já as autorizadas fecharam julho com mais de 17 milhões de linhas (42,8%), em números praticamente estáveis frente o fim do ano passado.
No caso da telefonia móvel, o levantamento da Anatel mostrou que apenas 3,8 milhões de brasileiros não têm acesso ao serviço. Assim, a comunicação estaria disponível para 98,2% da população. Vale ressaltar que em julho de 2018, quase 235 milhões de linhas móveis estavam ativas em território nacional.
No universo corporativo, existem várias empresas fazendo o estudo para definir se ainda é viável ter um ramal para cada colaborador, como antigamente, ou se é melhor retirá-los das mesas e dar um celular para cada usuário. Com isso, as empresas pretendem economizar na compra do PABX, aparelhos para ramais, contratos de manutenção, entre outros custos, garantindo maior mobilidade e disponibilidade para os colaboradores.
Essas informações comprovam que definitivamente a comunicação mudou. E muito. No mundo de hoje, os jovens se comunicam com textos, emojis e vídeos pelo WhatsApp, Snapchat, Facebook, Twitter. Nas empresas, aumenta a cada dia a força do trabalho remoto e do Byod – em português, traga o seu próprio dispositivo móvel.
A verdade é uma só: os dados têm maior peso no faturamento das operadoras do que voz, após a chegada dos smartphones e suas tecnologias sofisticadas.

DE VOLTA PARA O FUTURO

Há 20 anos, por exemplo, ter um telefone fixo era sinal de status – havia até fila de espera para os clientes. As receitas das empresas das operadoras vinham de linhas fixas, ligações interurbanas e internacionais, fichas de orelhões e páginas amarelas. Atualmente, entretanto, o número de celulares ativos já supera a população brasileira: é difícil encontrar alguém que não tenha um telefone móvel.
Outro fator que contribui para o desaparecimento dos telefones fixos é que o minuto do celular pré-pago no Brasil ser o 5º mais barato do mundo: US$ 0,04. Além disso, outro ponto importante que ampliou a escolha do consumidor pela telefonia móvel foram os planos de voz ilimitados oferecidos pelas operadoras.
A Nextel, por exemplo, oferece ligações ilimitadas para qualquer operadora do Brasil, com 4GB, por R$ 49,99/mês. Já a Vivo disponibiliza ligações ilimitadas, com 2.5GB, por R$ 44,99/mês.
A Claro diz que todos os clientes de planos pós-pagos têm direito a ligações ilimitadas; enquanto a Oi disponibiliza ofertas dos planos pré-pago e controle com minutos de voz ilimitados para móvel e fixo de qualquer operadora; e a Tim também têm boas opções de chamadas ilimitadas para qualquer número do Brasil.

QUANDO O FIXO VAI ACABAR?

Por tudo isso, entre os especialistas, existe quem aposte que os aparelhos fixos irão se tornar raridade no País até 2021. A estimativa é feita com base na tendência de queda no número de linhas residenciais em uso em território nacional.
Mais que isso: vale lembrar que em 2025 acabará a concessão da telefonia fixa do Brasil. Segundo a atual Lei Geral de Telecomunicações (LGT), essa concessão não poderá ser renovada por Oi e Telefônica, a não ser que a legislação passe por mudanças. Essas alterações são previstas no projeto de lei complementar (PLC) 79, que está parado no Congresso.
E você: ainda usa o telefone fixo? Como prefere se comunicar? Queremos saber a sua opinião!
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