
IOS X ANDROID: QUAL É O MAIS SEGURO?

Hacker? Cracker? Ransomware? O grande desafio dos CIOs do século XXI, na era do trabalho remoto e do BYOD, é proteger o grande patrimônio de suas empresas: as informações. Neste exato momento, a privacidade e a segurança dos dados do seu negócio pode estar sendo atacada em várias frentes. Não seja a próxima vítima. Conte com a consultoria da Spring Telecom e conquiste o equilíbrio entre ambos.
Com milhões de novos dispositivos Android e iOS chegando às corporações a cada dia, é fundamental mostrar aqui qual é o sistema operacional móvel mais seguro e qual deles leva vantagem quando se trata de proteger aplicativos corporativos. É importante ressaltar que o iOS sempre foi um vencedor sem precedentes.
Para se ter ideia, um relatório interno do Departamento de Justiça dos EUA, publicado no ano passado, revelou que apenas 0,7% de todo malware móvel tem o iOS como alvo, em comparação com os 79% dirigidos ao Android. Esses números são preciosos, sem dúvida.
O Android apresenta maior vulnerabilidades devido à sua natureza inerente de código aberto (open source), ao ritmo lento com que os usuários atualizam o sistema e à falta de uma boa avaliação do aplicativo. Por outro lado, o iOS é muito mais restritivo e a Apple não divulga seu código fonte. Isso significa que, geralmente, os iPhones (e iPads) são mais difíceis de fazer o jailbreak do que nos telefones Android.
Porém, precisamos ir além: as empresas têm que se preocupar com os ataques que visam especificamente os seus usuários, parceiros, fornecedores, bem como a compatibilidade e a conformidade com inúmeras regulamentações da indústria e do governo.
AMEAÇAS MÓVEIS SÓ AUMENTAM
De acordo com um relatório da Symantec, lançado no início do ano, as detecções gerais de ameaças em dispositivos móveis dobraram em 2017, resultando em 18,4 milhões de malwares móveis. O nível de vulnerabilidade do iOS, ainda segundo o estudo, permaneceu relativamente estável.
Enquanto as novas famílias de malwares Android caíram significativamente, de 46 em 2015 para 18 em 2016 e apenas 4 em 2017, o sistema operacional continua sendo o foco principal dos ataques móveis, observou a Symantec.
O volume geral de aplicativos maliciosos para Android aumentou significativamente em 2017, crescendo 105%, mas ainda assim foi menor do que em 2016, quando o número de aplicativos maliciosos aumentou 152%.
Ameaças para dispositivos móveis são agrupadas em "famílias" e "variantes". As famílias de malwares são uma coleção de ameaças do mesmo grupo de ataque ou de grupos de ataque semelhantes. Em 2015, havia 277 famílias de malwares em geral. Isso cresceu para 295 famílias em 2016 e 299 em 2017. Assim, enquanto o número de novas famílias cresceu mais lentamente, o número total de ameaças permaneceu considerável.
As variantes são modificações que os hackers fazem no malware e podem ser numeradas em milhares, no geral. Por exemplo, no ano passado, havia 59 variantes de 18 novas famílias de malwares, o que se traduz em mais de 1.000 novas variantes de malware, de acordo com a Symantec. As variantes de malwares para dispositivos móveis por família aumentaram em mais de um trimestre em 2017, um pouco menos do que o aumento de 30% em 2016.
A Spring Telecom controla essa situação para as empresas não ficarem vulneráveis. Com os antivírus corporativos, por exemplo, é possível realizar um monitoramento permanente contra ameaças em todos os PCs, Servidores e Dispositivos, mesmo que estejam fora de sua organização. Ter uma postura proativa antes que uma ameaça possa chegar até a sua rede é essencial.
ATAQUES AO IOS TAMBÉM OCORREM
Embora raras, ameaças no iOS foram exploradas em ataques direcionados para infectar dispositivos móveis com o malware Pegasus, um software espião que pode controlar um iPhone e acessar mensagens, chamadas e e-mails. Esse malware também pode coletar informações de aplicativos, incluindo Gmail, Facebook, Skype e WhatsApp.
O ataque funciona assim: um link é enviado para a vítima, através de uma mensagem de texto, se a vítima clicou no link, o telefone foi desbloqueado e o Pegasus injetado para iniciar a espionagem. Segundo as informações da Symantec, a vulnerabilidade do iOS que permitiu o ataque Pegasus foi no Safari WebKit, possibilitando que o invasor comprometesse o dispositivo.
É fundamental saber que um dispositivo móvel infectado com malware pode custar em média US$ 9.500 para uma empresa, de acordo com um estudo publicado no ano passado pelo Ponemon Institute.
ANDROID ESTÁ FAZENDO PROGRESSO
O Google continua trabalhando para realizar melhorias permanentes na segurança do Android. Por exemplo, agora a empresa fundada por Larry Page gerencia seu código-fonte para garantir que os desenvolvedores de aplicativos e os fabricantes de smartphones passem pelo teste de compatibilidade do Android.
Além disso, os fabricantes de smartphones e tablets Android também estão aumentando a segurança. Para segurança e conteinerização, o Knox, MDM da Samsung, permite maior separação entre dados corporativos e pessoais, criando um ambiente virtual Android nos aparelhos móveis.
O Knox cria um contêiner para que somente o pessoal autorizado possa acessar o conteúdo dentro dele. Todos os arquivos e dados, como e-mail, contatos e navegadores, são criptografados no ambiente. Ele permite ainda que usuários finais adicionem aplicativos pessoais ao MyKnox Container via Google Play. A Spring Telecom oferece toda a consultoria para implantação e gerenciamento desse tipo de ferramenta MDM.
UMA BATALHA DE GIGANTES
Apesar do Android estar introduzindo permanentemente novos recursos para ampliar a segurança do sistema, o iOS continua a oferecer maior proteção em 2018. Mas a batalha continua nos bastidores.
A Spring Telecom, pioneira em serviços de mobilidade corporativa no Brasil, orienta as empresas sobre como planejar uma estratégia eficiente de trabalho remoto, BYOD e MDM, ajudando a definir o melhor sistema operacional: Android ou iOS.
O Spring Control, por exemplo, é uma plataforma dedicada ao controle e gerenciamento de todo o parque de dispositivos móveis. Um verdadeiro centro de controle unificado. Fale com um dos nossos consultores e conte com todo o know-how necessário.
Market Share Global dos Sistemas Operacionais Móveis
Jan 2015 – Out 2018
Market Share dos Sistemas Operacionais Móveis no Brasil
Jan 2015 – Out 2018
Market Share Global dos Dispositivos Móveis
(2º trimestre de 2018)
Market Share dos Dispositivos Móveis no Brasil
(2º trimestre de 2018)
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