Toda organização precisa usar as informações para melhorar as receitas, tomar as melhores decisões e alcançar os seus clientes potenciais de modo mais significativo. Só para se ter ideia, 60% dos gestores, de todo o mundo, dizem que suas empresas estão focadas em investir em dados e análises, segundo estudo realizado pela Harvard Business Review.
Para lidar com essas informações, entretanto, os CIOs e outros executivos precisam ter um plano abrangente e contar com ferramentas capazes de coletar, analisar e transformá-las em dados relevantes. O ponto essencial é que não existe mais diferença e nem barreiras em fazer marketing para B2B (business to business) ou B2C (business to consumer), o foco é o H2H (human to human).
Nesse sentido e, na era de usuários móveis, as aplicações de CRM (Customer Relationship Management) ajudam a acompanhar a jornada dos clientes, a manter a qualidade dos dados sem perder de vista, as informações importantes e úteis para tornar a empresa ágil e com crescimento exponencial.
Um bom plano alinha as atividades de dados e análises com as principais prioridades, missões e objetivos da empresa. Isso não só permite entender quais as estratégias a serem adotadas pela empresa, mas também garante que a utilização dos dados seja feita da forma correta.
No entanto, não basta apenas contar com um grande volume de dados, mas sim ter uma estratégia definida e clara, que auxilie na utilização inteligente deles. Para ser eficaz, a estratégia precisa envolver os seguintes passos:
Tudo isso ajuda a organizar, governar e implementar os recursos de informação de uma empresa, que podem ser aplicados em todas as indústrias e níveis de maturidade de dados. Isso significa que mesmo empresas de menor porte podem utilizá-los de forma a trazer resultados interessantes para a empresa.
É fundamental definir métricas de desempenho para ter o controle de como o gerenciamento das informações empresariais colaborará para o alcance dos objetivos. Assim, torna-se necessário:
Antes, os dados eram cruciais em apenas alguns processos de retaguarda, como folha de pagamento e contabilidade. Hoje, são centrais em qualquer negócio, e a importância de gerenciá-los estrategicamente é cada vez maior.
Em setembro de 2016, de acordo com o conglomerado de tecnologia Cisco, o tráfego global anual de internet ultrapassou um zettabyte (1021 bytes) — o equivalente a aproximadamente 150 milhões de anos de vídeo em alta definição.
Demorou mais de quatro décadas para chegar a esse ponto, mas nos quatro próximos anos o tráfego de dados será duplicado. Não há como fugir das implicações: as empresas que ainda não construíram uma estratégia de dados e uma forte área de gestão dessas informações precisam se recuperar muito – o mais rápido possível – ou começar a planejar sua saída do mercado.
Agora que você entendeu melhor o que é uma política de dados, sua importância, o papel do planejamento estratégico e o volume de dados existentes hoje, é interessante também conhecer, passo a passo, como estruturar e implementar essa política em sua empresa.
Confira as informações abaixo e implemente uma política de dados eficiente em seu negócio.
O primeiro passo e talvez o mais importante para implementar uma política de dados estratégica e eficiente está em construir, primeiramente, uma cultura de dados. Isso significa que todos os processos, informações, transações, negócios e rotinas devem ser documentados e estarem acessíveis para análise.
Pode ser complexo implementar a cultura de dados em uma empresa, especialmente em mercados onde essa não é uma prática comum, mas os benefícios de economia de recursos, otimização de resultados e diminuição de custos, por exemplo, são diretamente ligados à qualidade dos dados da empresa.
O segundo passo para utilizar os dados de forma correta e garantir sua segurança é determinar os papéis e responsabilidades daqueles que lidam com eles. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) define papéis de acordo com o tipo de contato com os dados pessoais, sendo importante compreendê-los a fundo.
Passam a existir os papéis de controlador, que é aquele que explora os dados pessoais, como um banco, e o do operador, que é aquele que faz a utilização dessas informações no dia a dia, como é o caso de um call center de atendimento, por exemplo.
Também é importante ter estabelecidos quais serão os processos de coleta e tratamento dos dados, definindo quais informações serão registradas, como elas serão armazenadas e também como serão tratadas, garantindo sua utilização estratégica.
A Lei Geral de Proteção de Dados estabelece regras e responsabilidades para as empresas, que estão sujeitas a sanções e penalidades, como multas, em caso de descumprimento de suas normas. Por isso, é fundamental que todos os processos envolvendo dados pessoais, sejam de clientes, fornecedores ou colaboradores, sejam operados de forma a cumprir as determinações da nova lei.
O que você achou de entender melhor a importância dos dados para as empresas, o impacto dessa cultura no negócio, as inovações trazidas pela LGPD e também de compreender as principais métricas a respeito da gestão de dados?
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