De acordo com a consultoria alemã Roland Berger, o Brasil pulou do 9º para o 4º lugar no ranking de países que mais sofrem ataques cibernéticos. Estima-se que a cada segundo ocorre uma tentativa de ataque a uma empresa brasileira.
Com os avanços da transformação digital no país, os negócios têm se tornado cada vez mais conectados, chegando a um número maior de pessoas e lugares, por outro lado, com um risco cada vez mais elevado.
Um forte agravante para toda essa situação foi o cenário que vivemos nos últimos anos. Milhões de pessoas que trabalham em suas casas e, na maioria das vezes, sem a estrutura necessária para garantir a segurança das informações que circulam em seus dispositivos. Tornando-os presa fácil para os cibercriminosos.
O que seriam esses ataques?
Ciberataque ou ataque hacker é um conjunto de ações dirigidas contra um sistema de informação com o intuito de prejudicar pessoas, empresas ou instituições. Normalmente essas ações anulam serviços, espionam informações, roubam dados e em alguns casos tentam extorquir as vítimas.
Como ocorrem?
A forma mais comum é feita através de um malware, um vírus criado para danificar dados e roubar informações. Esse tipo de programa pode infectar uma máquina de algumas formas:
Anexos maliciosos que são enviados através de e-mails falsos, fingindo ser funcionário da empresa ou de serviços contratados.
Disparo de milhares de requisições, com o objetivo de derrubar os serviços de uma empresa. Conhecido como DDoS.
Sendo o primeiro o mais comum e mais perigoso, pois os criminosos utilizam como vantagem o uso de engenharias sociais, aproveitando a curiosidade, confiança, medo e até a ganância dos usuários como forma de acessar as informações e utilizá-las para benefício próprio.
Podemos ver alguns exemplos de e-mails enviados a usuários na tentativa de infectar seus respectivos dispositivos:
Quais os principais desafios encontrados por empresas brasileiras?
Um dos principais desafios é conscientizar essas empresas sobre a importância de investir em segurança, independente do tamanho do negócio.
Esses incidentes afetam empresas de todos os portes, dos mais diversos setores e além de prejuízos financeiros, também têm influência negativa na reputação das marcas.
Além da negligência, outro fator preocupante é o crescimento exponencial das ameaças. À medida que a tecnologia evolui, os ataques tornam-se mais sofisticados e prejudiciais.
Como dar os primeiros passos para evitar esse tipo de ataque?
Infelizmente, nada é 100% garantido, mas algumas ações podem ser adotadas de forma imediata para que as empresas fujam da triste estatística de negócios prejudicados por cibercriminosos. Alguns exemplos são:
Existem outros pontos a serem adotados, como equipes de TI treinadas para reação rápida em caso de tentativas de invasão ou a adoção de softwares como o MDM, que permeia controles de acesso dos dispositivos, limitação de uso, instalação ou remoção de aplicativos e outras funções.
A todo momento os criminosos se aperfeiçoam e por isso é preciso manter-se atento e pronto para reagir aos possíveis ataques.
No Brasil, não se fala mais sobre “se uma empresa sofrerá com um ataque hacker”, mas sim “quando ela irá sofrer”. Por isso, é necessário buscar as melhores estratégias e soluções para manter os dados e informações protegidos.
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